Depois de 10 dias sem ver o Bruno, é claro que fiquei grudada com ele. Causou ciúmes do Hugo. Entre as risadas, as histórias – muitas! – falei para o pequeno que estivemos juntos, exclusivamente, nos dias anteriores. Meu amor por ele continuava inabalável, mas precisava lamber a outra cria! Sensato na medida dos seus 13 anos, ele entendeu. Conhecendo como o conheço, sei que não foi o ideal, mas o justificável.
A chegada do “bom filho à casa torna”, como diz o ditado, se deu de forma engraçada. Sem chave para o portão, o Bruno bateu palmas. Já tinha escurecido um pouco, o suficiente. O Hélcio foi até a porta, olhou para fora e viu um rapaz. Não o reconheceu. Qual surpresa ao ouvir: “Soldado 736 se apresentando e pedindo permissão para entrar em casa”. Bruno sendo Bruno.
Chegou com a bolsa cheia de fardas, camisetas e meias – muitas meias – e carregando uma saudades que nem imaginava que iria sentir.

Bah, que legal!
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