16 de março – Faz dez dias que o Bruno foi para o quartel. Temos mais 30 porque o combinado eram 40 dias de internamento. Os dias têm sido estranhos. Um misto de pressa com a correria da rotina do trabalho, da casa e do cuidado com o marido e o filho, de 13 anos. Mas, tem o silêncio do companheiro com quem filosofava; falta o prato na hora do almoço; o copo vermelho que vira e mexe pego na mão e lembro que não preciso colocar à mesa; o abraço apertado quando eu chegava à noite do trabalho; a gargalhada que soava sem motivo. Estou me sentindo incompleta.
Mas descobri o quanto é bom ser “trollada pelo bem”. Como toda sexta-feira, sai um pouco depois das 19 horas da TV. Um pouco antes, troquei mensagem pela rede social com o Hugo perguntando se queria que levasse algo para casa. “Não, o pai vai pedir pizza”. Ok.
40 minutos me separavam da minha casa. Estava cansada, chateada porque seria mais um fim de semana sem o Bruno; sem saber o que estava acontecendo com ele. Rotina mantida, ao entrar na garagem, o marido veio abrir o portão. Pegou minha bolsa e foi me empurrando para a cozinha. “Não, pera aí… preciso fazer uma coisa antes”. Ainda brinquei com a cadela, larguei as coisas no quarto, fui para a cozinha, lavei um copo perdido na pia. “Hugo, vem cá!”. Para variar, o guri no computador. Fui atrás dele no quarto.
E aí foi o momento mais feliz! Na porta, percebi que tinha algo diferente na cama do Bruno, mas sem o óculos não defini bem o que era. Fui entrando, chamando o Hugo para me dar um abraço e quem eu vejo? O Bruno, sentadinho na cama. Senhor! Indescritível o que senti no momento que vi que meu menino estava em casa. Chorei, solucei e me agarrei aquele corpinho como se não existisse tempo. Era só eu e ele.
O fim de semana prometia!
Que surpresa LINDA! Que momento lindo! Estou aguardando esse momento nao vejo a hora de abraçar meu Ewerton novamente ❤
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Logo, logo vai chegar e será algo que vc não vai esquecer nunca.
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