Diz o ditado que ter amigos nos ajuda a entender o mundo. E quando não precisamos de uma forcinha para não ficar com cara de paisagem nesse “mundão de Deus”? Essa é a função dos amigos. E nós, mães do Mundo Verde, entramos na fila duas vezes.

E não é da minha cabeça, não. Pesquisas mostram que as amizades fortes estão associadas a uma redução da ansiedade. E essa é a palavra chave.

O Bizu de Mãe foi criado exatamente para reduzir os danos, as tristezas, a solidão diante de um momento que nem todo mundo entende como é se você não está dentro desse mundo. É extravasar amor sem medo de ser piegas. É conviver com diferenças.

Dia 9 de novembro de 2019 vai ficar para a história pessoal. Daquelas que você guarda com um carinho imenso passe o tempo que for. Somos 32 mães que trocam experiências, e 8 apareceram para dar risadas. Sim, precisamos muito “desopilar o figado” com as risadas, o não dizer nada e dizer tudo, o observar despretensiosamente e entender que somos um grupo único. É verdade!

Fico pensando se temos um viés terapêutico, e acredito que sim, sem pretensões. E aí que reside o que tem melhor. Todo mundo ajuda todo mundo. Afinal, o que buscamos diariamente é potencializar as trocas dialógicas, o compartilhamento de experiências e a melhoria na adaptação ao modo de vida que deixou de ser individual e virou coletivo. Sim, nossos filhos enquanto militares vivem e dependem de um coletivo.

As mais antigas completam oito meses de jornada. As mais novas, pouco mais de três meses. No entanto, com todas tenho a impressão de conhecê-las há muito tempo. E cada uma delas têm um papel.

Aline, Conceição, Giane, Cida e Jana.
A alegria espontânea
Mônica, Giane, Ana Paula e Conceição.
As finas!!!

O saldo desse apoio do lado de fora, então, tem sido o melhor possível. E só tenho a agradecer por ter essas mulheres em minha vida. E torcer para que fiquem mesmo quando não for mais necessário esse ombro amigo. Daqui há alguns anos, vamos voltar a dar risadas dessa época tão marcante mas tão repleta única e exclusivamente de amor.

E esse diário vai ficar velhinho, velhinho. Com tantos mais relatos que quero compartilhar com todos vocês. É minha alegria, meu orgulho bom, minha vitória em saber que deu certo. Só agradecer as minhas meninas!